terça-feira, 26 de junho de 2012

BWA proíbe uso de faixas e bandeiras por torcedores no estádio Independência

A Federação Mineira de Futebol publicou em seu site oficial, nesta terça-feira, uma nota da concessionária do estádio Independência determinando a proibição da entrada e instalação de faixas e bandeiras de grande porte nos anéis superior e intermediário da arena.

A Arena Independência Operadora de Estádio S/A alega que a nova determinação “visa a evitar eventual prejuízo à visibilidade, bem como a possibilitar a instalação de futuros painéis publicitários” no estádio.

A concessionária informa ainda que não é permitida a entrada no estádio de nenhum outro objeto, tal como caixa de madeira, usadas geralmente por líderes de torcidas organizadas, sem que haja autorização expressa e formal da empresa. A nota é assinada por Bruno Balsimelli, presidente do consórcio.

Nenhuma solução para os pontos cegos

Enquanto a Arena Independência Operadora de Estádio S/A proíbe a entrada de faixas e bandeiras no estádio, alegando prejudicarem a visibilidade, continua pendente a solução para a troca dos guarda-corpos que atrapalham a visão de 6 mil torcedores (24% do total).

Em 11 de junho, num encontro realizado na sede do Ministério Público de Minas Gerais, um grupo especial apresentou estudo técnico sobre os ‘pontos cegos’ do novo estádio, com alternativas de guarda-corpo, mas nada foi resolvido. Na ocasião, o Crea-MG, o Corpo de Bombeiros e o Ministério Público pediram prazo de 20 dias para se pronunciarem sobre o laudo dos engenheiros.

O encontro contou com a presença de representantes do consórcio Arena Independência, da Secretaria Extraordinária de Estado da Copa do Mundo (Secopa-MG), do Ministério Público, engenheiros convidados, Corpo de Bombeiros e da construtora Andrade Valladares. O engenheiro civil Abdias Magalhães Gomes, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), porta-voz do grupo especial criado para avaliar o caso, apresentou três opções para corrigir ou diminuir o problema dos chamados ‘pontos cegos’.

A primeira opção seria reduzir a altura da barra superior do parapeito, de 1m10 para 1metro, trocando o atual por uma peça de aço inox. O custo seria de R$ 1,2 milhão. Outra alternativa seria pôr vidro temperado em todas as áreas com pouca visibilidade, o que geraria custo de cerca de R$ 8 milhões a mais para o estádio. A terceira seria abrir um buraco de 35 centímetros na grade, o que custaria mais R$ 3,2 milhões.

SuperEsportes

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Após sufoco de 2011, Cuca vê Galo em outra realidade, mas pede pés no chão

Mesmo contando com boa parte do elenco que disputou o segundo semestre da temporada passada, o técnico Cuca vê o Atlético em outro patamar este ano. Se em 2011, a luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro foi o desafio, agora o treinador mira outros alvos para o time. O começo é animador. Em seis rodadas, a equipe obteve quatro vitórias e um empate, além de sofrer uma derrota. Para manter a regularidade, Cuca quer afastar o “oba-oba” da campanha alvinegra.

“No ano passado, quando cheguei, só tínhamos uma chance, que era lutar para não cair. Não tinha como lutar para ser campeão. Conseguimos o nosso objetivo. Hoje, a nossa realidade é outra, mas temos de ter os pés no chão. Domingo que vem, olha a pedreira que temos, o Grêmio, lá. Estamos muito felizes, mas comedidos. O campeonato é muito longo. Está cedo para fazer festa. Tem muita pedreira pela frente.”

Cuca chegou ao Atlético em agosto do ano passado com a missão de salvar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Dever cumprido, ele iniciou o planejamento para 2012. A base do elenco foi mantida. Apenas quatro reforços foram anunciados para a disputa do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil: o zagueiro Rafael Marques, o volante Leandro Donizete e os meias Danilinho e Escudero.

O Galo foi campeão invicto, e o treinador acredita que conseguiu montar um grupo competitivo durante o Estadual. Ele cita também o Cruzeiro, líder do Brasileirão - tem um ponto a mais que o Atlético -, e o América, terceiro colocado da Série B.

“No começo do campeonato, fomos muito questionados, falando que o Mineiro não é parâmetro. É verdade que o Brasileiro não acabou e tem muita coisa, e pode, lá na frente, o Atlético e Cruzeiro lutarem para não cair, mas a julgar pelas seis primeiras rodadas, o Mineiro foi parâmetro, porque as duas equipe estão muito bem, além do América na Segunda Divisão.”

Se teve sucesso no Estadual, o Galo decepcionou na Copa do Brasil. Foi eliminado logo nas oitavas de final pelo Goiás, integrante da Série B. A diretoria foi atrás de reforços. Para o Brasileirão, chegaram o lateral-esquerdo Junior César, os atacantes Jô e Juninho e o armador Ronaldinho Gaúcho. O clube ainda procura um goleiro e um zagueiro.

SuperEsportes