quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Errou contra o time errado

Sim, foi um erro grotesco. Ou melhor, foram três erros grotescos em um lance só. O bandeira Emerson Augusto de Carvalho teve o azar de errar feio contra o time do coração de Andrés Sánchez, diretor de seleções da CBF.

E por esse erro, Emerson e o ex-presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, pagaram muito caro. O primeiro foi afastado e vai apitar a Série D do Campeonato Brasileiro, já o segundo perdeu o posto que já deveria ter perdido há muito tempo.

Se o futebol brasileiro fosse realmente sério, o sr. Sérgio Corrêa, teria sido demitido ainda na quarta rodada da competição, quando o Atlético foi operado no estádio Pacaembu pelo árbitro Márcio Chagas da Silva, que invalidou dois gols legítimos do Atlético, marcou faltas inexistentes perto da área palmeirense, e fez o que pôde para segurar o time alvinegro em campo. Foi um verdadeiro assalto na capital paulista. E o José Maria Marín apareceu para comentar os erros absurdos? E o árbitro foi afastado? E o Sérgio Corrêa foi demitido? Não.

E tudo aconteceu novamente na décima segunda rodada. Em pleno Estádio Independência, o Atlético foi novamente roubado. O árbitro Antônio Denival de Morais e os assistentes José Carlos Dias Passos e Roberto Bratz atuaram juntos contra o Atlético em Belo Horizonte. Foram novamente dois gols claramente legítimos anulados, um por cada bandeira, e faltas claríssimas não marcadas a favor do Atlético durante o jogo. E o José Maria Marín apareceu para comentar os erros absurdos? E o árbitro foi afastado? E o Sérgio Corrêa foi demitido? Não.

O recado foi dado aos árbitros e bandeiras: "Se errar contra o Corinthians ou Flamengo, tchau pra você. Se errar contra qualquer outro clube, principalmente se for clube fora do eixo RJ/SP, o que vai acontecer com você é no máximo uma reciclagem. Então, fica esperto!"