Primeiro campeão brasileiro, em 1971, o Atlético busca uma nova conquista nacional para acalmar seu apaixonado torcedor. Por conta disso, a diretoria manteve Cuca e ainda contratou nomes de peso como Ronaldinho Gaúcho e o goleiro Victor, ex-Grêmio. No início do ano, o clube conquistou o título estadual. Mas a torcida está sedenta por uma conquista de âmbito nacional.
Neste levantamento feito pelo blog rbrito, é possível observar outro grande início do Atlético-MG no Brasileirão. Em 2009, o Galo somou 17 pontos nos oito primeiros jogos, com cinco vitórias, dois empates e só uma derrota. Naquela oportunidade, com o Flamengo campeão, o clube mineiro terminou na sétima posição - sua melhor colocação nos pontos corridos, assim como em 2003.
No primeiro ano de pontos corridos, o Atlético-MG também terminou no sétimo lugar e teve um início animador. Foram 14 pontos, com quatro triunfos, dois empates e duas derrotas. O problema é que o rival Cruzeiro acabou com o título na mão.
Nestes dez anos de pontos corridos, o Atlético-MG precisou disputar a Série B em 2006. Também pudera. Em 2005, o Galo teve apenas cinco pontos em oito partidas. Aquele time conquistou uma mísera vitória, dois empates e cinco derrotas. Foi o pior começo de Brasileirão do Galo na Era dos pontos corridos.
Para manter a boa fase e a liderança no Brasileirão 2012, o Atlético-MG terá que passar pelo Figueirense, no próximo sábado, às 18h30, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela nona rodada da Série A.
Confira os oito primeiros jogos do Atlético-MG na Era dos pontos corridos:
2003
14 pontos (4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas)
2004
9 pontos (1 vitória, 6 empates e 1 derrota)
2005
5 pontos (1 vitória, 2 empates e 5 derrotas)
* Rebaixado
2006
Jogou a Série B
2007
12 pontos (3 vitórias, 3 empates e 2 derrotas)
2008
10 pontos (2 vitórias, 4 empates e 2 derrotas)
2009
17 pontos (5 vitórias, 2 empates e 1 derrota)
2010
9 pontos (3 vitórias e 5 derrotas)
2011
8 pontos (2 vitórias, 2 empates e 4 derrotas)
2012
19 pontos (6 vitórias, 1 empate e 1 derrota)
Escrito por Rodolfo Brito