domingo, 26 de agosto de 2012

Jornalista do Portal R7 mostra indignação com erros da arbitragem contra o Atlético no clássico



O jornalista Cosme Rímoli, do Portal R7, manifestou em seu blog na noite deste domingo sua indignação com a arbitragem de Nielson Pereira Dias no clássico mineiro. O árbitro pernambucano deixou de marcar uma falta claríssima de Montillo em Guilherme que resultou em um gol da equipe celeste no último minuto de jogo. Veja!

"O Atlético Mineiro foi impedido de abrir três pontos do Fluminense. O árbitro Nielson Pereira Dias não deixou. Ele foi o responsável pelo empate do Cruzeiro…


A santa batalha do Independência começou a ser estragada na quarta-feira.

Quano o árbitro mineiro Emerson de Almeida Ferreira foi reprovado no teste físico.

A CBF designou para Cruzeiro e Atlético Mineiro, Nielson Pereira Dias.

O pernambucano acabou por tirar dois pontos fundamentais do líder do Brasileiro.

Ao fingir não ver falta clara de Montillo em Guilherme, ele decidiu o jogo.

Permitiu que o Cruzeiro continuasse um ataque irregular.

E que Matheus fizesse 2 a 2, aos 56 minutos de jogo.

O Atlético Mineiro foi prejudicado de forma absurda.

Ao final do primeiro turno e sem o jogo estranhamente adiado contra o Flamengo, deveria abrir três pontos do Fluminense.

O juiz não permitiu uma vitória épica e justa.

Tudo começou movido pela emoção.

Em Minas Gerais a Polícia Militar assumiu sua incompetência para proteger os cidadãos.

E obriga que os clássicos tenham uma torcida só.

O Independência hoje foi todo azul.

Mais de 18 mil cruzeirenses fanáticos foram ao estádio.

Eles não queriam que o rival tivesse essa folga de três pontos.

Pelo contrário exigiam a vitória para que, primeiro prejudicasse o Atlético, e depois melhorar na tabela de classificação.

Celso Roth vinha de uma derrota por 4 a 0 para o Coritiba e já estava com o cargo ameaçado.

Com seu time em oitavo, a 15 pontos do líder e rival.

O Atlético Mineiro de Cuca estava entusiasmado com a campanha sensacional no primeiro turno.

E havia vencido por 3 a 2 o emocionante jogo contra o Botafogo.

A apaixonada torcida atleticana foi até a Cidade do Galo se despedir dos jogadores que foram para a batalha do Independência.

O jogo começou em um ritmo alucinante.

Estava claro que a partida não teria uma história normal, comum.

A raiva de cruzeirenses e atleticanos os acabou até cegando.

Houve muita correria, luta, mas técnica refinada só com o camisa 49 do Atlético Mineiro.

Ronaldinho Gaúcho se mostrava inspirado e com muita coragem, enfrentando as travas das chuteiras dos volantes e zagueiros cruzeirenses.

O plano tático de Celso Roth era simples: pressionar o Atlético no seu campo.

Montillo, voltando a sua melhor forma, foi o maestro.

Com toques curtos, envolventes, ele ditava o ritmo forte do time da casa.

Cuca armou o Atlético para contragolpes em velocidade.

E Nielson entrou no Independência para arrumar confusão.

Sem personalidade para dominar o jogo, apelou para os cartões.

Distribuiu 12 cartões na partida, dez amarelos e dois vermelhos.

O Cruzeiro abriu o placar em um gol de oportunismo de Wallyson.

O gol marcado aos 17 minutos só deixou o jogo ainda mais tenso.

Cada dividida era disputada com ódio e maldade.

Aos 35 minutos, Bernard e Matheus começaram uma confusão que contaminou os dois times.

Empurrões, safanões e ninguém expulso.

Mas um torcedor raivoso atirou um relógio para campo.

A torcida celeste comemorava quando houve um escanteio aos 48 minutos.

A bola sobrou para o zagueiro Leonardo Silva acertar ótimo chute e empatar a partida.

Dirigentes cruzeirenses ficaram revoltados com o acréscimo que Nielson deu.

E o pressionaram na saída para o intervalo.

O árbitro chegou a pedir que policiais detivessem alguns dirigentes cruzeirenses.

Nada aconteceu.

Por conta dessa tensão toda pelo gol de empate, torcedores estavam revoltados.

E aos cinco minutos houve uma cena bizarra.

Um deles jogou um pedaço de bolo tentando acertar um jogador do Atlético.

Bernard queria pegar o bolo para mostrar ao árbitro.

Leandro Guerreiro percebeu, empurrou o atacante e pisou no bolo.

Bernard o derrubou e pegou os pedaços do doce e queria entregar ao bandeira.

Os jogadores começaram a se empurrar, a se xingar novamente.

Foi quando a torcida passou a jogar copos de água em direção do árbitro.

Dois acertaram.

Um torcedor chegou a atirar seu celular no campo.

O juiz paralisou o jogo por sete minutos por conta desse absurdo vandalismo.

Expulsou Bernard e Leandro Guerreiro.

O jogo ficou truncado, ainda mais tenso.

A grande chance cruzeirense aconteceu aos 40 minutos, quando Borges chutou fraco.

A bola passou por baixo de Victor e raspou a trave.

Tudo ficaria pior para o Atlético quando Pierre deu um pontapé desnecessário em Montillo.

E foi com toda a justiça expulso.

O time de Cuca passou a ter nove atletas em campo aos 43 minutos.

Quando o Cruzeiro partia para o ataque, Ronaldinho Gaúcho viajou no tempo.

E fez um gol digno de Ronaldinho Gaúcho de 2005.

Ganhou a bola em uma dividida no meio de campo de Marcelo Oliveira.

E invadiu a intermediária cruzeirense.

Deu um corte fantástico em Lucas Silva.

Invadiu a área e iludiu outra vez Marcelo Oliveira.

E diante de Fábio, tocou a bola no seu canto esquerdo, como a convicção do gol.

Golaço.

2 a 1 Atlético Mineiro, aos 45 minutos do segundo tempo.

O time se retraiu todo atrás da linha da bola.

A ordem de Cuca era segurar a fantástica virada.

E seu time estava conseguindo.

Até que houve o lance em Guilherme.

Montilho tentou driblá-lo, mas o atleticano cortou a bola.

Ao tentar correr para dominá-la, o argentino o derrubou.

Lance claro, límpido.

Mas Nielson não quis marcar a falta.

Montillo deu sequência à jogada e Matheus empatou o jogo aos 56 minutos do segundo tempo.

Foi um revoltante.

O Atletico Mineiro perdeu dois pontos preciosos na luta pela conquista do Brasileiro depois de 41 anos.

O revoltante é que José Maria Marin mudou o comando da arbitragem no País.

Tirou Sérgio Corrêa e seus árbitros prediletos.

Colocou o coronel da Polícia Militar Aristeu Leonardo Tavares.

Ele já tem um caso exemplar para resolver.

A péssima arbitragem de Nielson.

Mas ele pode ser enviado para a Sibéria.

Para o Atlético Mineiro não vai mudar.

Os dois pontos que foram tirados hoje não voltarão mais.


Foi estragada a festa pela conquista simbólica do primeiro turno.

E assim caminha o Campeonato Brasileiro de 2012..."


Link: http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/2012/08/26/o-atletico-mineiro-foi-impedido-de-abrir-tres-pontos-do-fluminense-o-arbitro-nielson-pereira-dias-nao-deixou-ele-foi-o-responsavel-pelo-empate-do-cruzeiro/